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Redação Virtual Mackenzie

RETRATO DE UM PRÉ-LOLLA
texto e foto por Amanda Brogio
Olá todo mundo, diretamente do Onix Day!

Você já parou para pensar como a música é uma coisa incrivelmente doida? Palavras unidas a uma melodia são capazes de traduzir sentimentos de uma forma que não pensaríamos ser possível. Música é arte e a expressão do nosso eu mais íntimo de forma singela, é a nossa expressão em comum com o outro, que nos conecta sem que percebamos.

No dia 4 de abril rolou a segunda edição do Onix Day e eu tive o privilégio de presenciar três shows incríveis, de três artistas incríveis e que merecem todo o reconhecimento do mundo, Portugal The Man, Macklemore e Sam Smith. Os três se apresentariam no dia seguinte no palco Onix, patrocinado pela Chevrolet, no festival Lollapalooza.

Eu assumo que não sou uma fã de carteirinha de nenhum dos três e fiquei com receio de não aproveitar bem as apresentações, mas, agora, posso afirmar com tranquilidade que foi uma das melhores experiências da minha vida!

Vamos pelo começo:

O primeiro show seria o do Portugal The Man e começaria apenas às 18h45, porém, os portões abririam às 17h, então infelizmente tive que sair mais cedo do Mackenzie para poder chegar lá antes dos portões abrirem, afinal, haja disposição para enfrentar aquela fila e ainda andar até o palco.

A estudante do 4º semestre de jornalismo do Mackenzie que também é da Editoria Internacional, Emilly Nascimento, 19, também reclamou da grande distância entre a entrada e o palco, mas ela entende que provavelmente esta organização foi feita para evitar tumultos na entrada do festival.

A Emilly nunca tinha ouvido falar do Onix Day até uma amiga lhe convidar e explicar exatamente o que era, e vendo os artistas que performariam ela topou ir ao evento.
Sobre o primeiro artista: conheço bem pouco sobre Portugal The Man, tenho muita vontade de escutar mais os trabalhos deles, mas eu estava particularmente ansiosa para o show. De uma forma geral a performance foi muito boa. As projeções que foram passadas nos telões durante o show eram memoráveis junto com os recadinhos divertidos que eles colocavam, como “Somos Portugal The Man, caso você esteja se perguntando se está no show da banda certa”.

Por ser o primeiro da noite e talvez por ser um evento com um público mais variado, já que o evento foi gratuito e os ingressos disponibilizados para portadores de carros Onix e felizardos ganhadores de sorteios de ingressos, o show foi o que teve menos público da noite, o que não quer dizer que foi pouca gente.

Sobre o show do Macklemore: apesar do atraso de dez minutos, QUE SHOW, MEUS AMIGOS! Eu confesso que esse era o show que eu estava esperando menos, mas definitivamente superou todas as minhas expectativas! E a Emilly concorda comigo. “Eu cheguei e tinha acabado de começar o show do Macklemore, me surpreendeu muito, foi um show muito bom”, disse.

Eu descobri que conhecia mais músicas dele do que esperava e mesmo que eu não soubesse cantar a maioria, logo eu pegava o ritmo e entrava no embalo. Foi impossível ficar parado e quando chegou ao final ninguém queria que acabasse. A vibe estava incrível! “Eu só conhecia três músicas e eu cantei muito, depois eu fui ouvir a playlist dele no Spotify. Ele animou tanto [o show] que você tinha vontade de conhecer as músicas”, conta Emilly.

O Macklemore soube conduzir a apresentação como ninguém, algo que confesso ter sentido falta no Portugal The Man. Mesmo sendo perfis completamente diferentes eu senti um pouco a falta de mais interações com o público.

Agora vamos ao tão esperado show da noite. O mais querido e maravilhoso SAM SMITH!
A apresentação do Sam foi tão linda! Em um primeiro momento eu tive aquele estranhamento de sintonia, porque, afinal, há poucos minutos estava tocando uma música super animada e as letras do Sam são mais emocionais.

Essas letras emocionais fizeram a Emilly chorar do começo ao fim da apresentação. “Eu chorei com todas. Como ele começou com músicas mais emocionais, mesmo quando ele cantou as músicas mais animadas não consegui parar de chorar”, contou a estudante.

Outra confissão é que eu me surpreendi com quantas músicas do Sam eu conhecia, eu não fazia ideia que eram tantas! Sinceramente fiquei com receio disso, principalmente porque no show dele eu decidi deixar o cantinho em que eu estava, mais ao fundo, e decidi ficar mais próxima do palco onde havia um aglomerado de fãs.

A cada sorriso que ele dava com e para a audiência dele fazia valer a pena estar naquela multidão com algumas cabeças atrapalhando minha visão. Ver o quanto ele se divertiu e o quanto de diversão ele proporcionou fez valer a pena cada segundo.

A Emilly comentou um pouco sobre isso. “Ele tem uma ótima presença de palco. Ele também animou muito a plateia da forma dele, ele não é de ficar pulando e gritando como o Macklemore, mas ele interagia muito” disse, e depois completou sua opinião sobre o cantor: “um anjo”.

Aquele foi o show mais cheio e me recordo muito bem de em certo momento virar meu olhar para trás, perceber o mar de pessoas atrás de mim e me perguntar “de onde surgiu essa gente?”.

Agora, para finalizar vamos falar sobre a volta para casa. Para mim, foi bem tranquilo, já que fui contra o fluxo e em pouco tempo cheguei em casa.

Para a Emilly as coisas foram um pouco diferentes, ela conta que os trens estavam bem cheios e que demoraram um pouco, mas de uma forma geral a organização foi muito boa. Para chegar ao local do festival, a estação e o trajeto até o local possuíam sinalizações indicando o caminho.

De uma forma geral, tudo foi muito bom, deu para curtir todos os shows. Você poderia querer ficar próximo ao palco ou sentado na grama mais ao fundo, sua experiência não seria menos incrível e a noite acabou com aquele gostinho de quero mais

Já deu para perceber que se eu fosse definir o Onix Day em uma palavra, seria IN-CRÍ-VEL!

Então se ano que vem houver o evento de novo, se você tiver a oportunidade vá!

Dica: no evento do facebook do Onix Day sempre aparece alguém doando ou vendendo ingressos bem baratinhos. 😉
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Texto desenvolvido para a Redação Virtual Mackenzie. http://redacao.mackenzie.br/retrato-de-um-pre-lolla/

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